Educação financeira na infância.

Educação financeira na infância.

Educação financeira na infância.

Dos 3 aos 5 anos

Nessa fase do desenvolvimento, apesar dos filhos ainda não terem conceitos matemáticos para lidar com o dinheiro, eles sabem que cada nota ou moeda representam um valor simbólico que permitem comprar. Dessa forma, é muito significativo que haja ações lúdicas para introduzir a educação financeira na infância.

Estimular a ter um cofrinho com moedas, ou brincar de jogos que envolvam o dinheiro é uma ótima maneira despertar esse olhar para as finanças. Os jogos podem ser feitos com materiais simples como, por exemplo, recortar papeis coloridos e combinar um valor para cada cor, ou separar diferentes folhas de árvores e estipular que cada espécie de folha represente um valor e então, organizar uma brincadeira de papeis sociais que envolva o comprar. É importante que, através dessas duas ações como a brincadeira e o cofrinho, a criança seja estimulada a ter noções de consumo consciente e a importância de guardar para comprar algo mais importante.

 

Dos 6 aos 10 anos

É aconselhável manter o cofrinho e introduzir ações para que a criança possa lidar com o dinheiro fora do plano da brincadeira. Nesta fase a criança já tem maior conhecimento matemático conseguindo realizar algumas operações matemáticas. Pensando nisso, crie possibilidades para que eles possam realizar atividades simples como, comprar a pipoca no cinema, ou algo na padaria, sendo um adulto mediador dessas atividades.

Outra sugestão interessante é combinar com a criança uma tarefa para que ela possa receber algum valor para colocar no cofrinho. Mas atenção: é preciso ficar atento sobre essa “atividade remunerada”, pois se você remunerar a criança por atividades que ela já poderia e até deveria fazer, ela vai criar uma expectativa e futuramente poderá só cumprir suas obrigações mediante algum benefício.

 

A partir dos 11 anos:

É interessante aumentar a responsabilidade sobre o uso do dinheiro, mas sempre de acordo com as possibilidades de orçamento da família.

Uma boa alternativa é entregar para os filhos uma quantia de dinheiro para que eles possam se alimentar na escola, estimule-os a consumir alimentos saudáveis e assegure que a quantia seja próxima do suficiente para a alimentação. Incentive-os a guardar o troco em um cofre. Outra forma interessante de estimular a responsabilidade e a educação financeira é negociar os presentes de datas festivas.

As crianças nessa idade podem sentir necessidade de escolher seus presentes, dessa forma os pais poderão dar uma quantia e elas administram com o que irão gastar. E se ele gastar demais e precisar de mais dinheiro? Especialistas em educação financeira recomendam que você não dê. Nesse momento, a criança passa a entender a necessidade de se organizar e economizar para adquirir o que ela quer. É só fazer um paralelo com seu salário: você o recebe mensalmente, e, quando gasta além do que pode, não pede mais ao chefe.

Em qualquer idade, dê o exemplo.  Em qualquer fase do desenvolvimento infantil, é importante lembrar de dar o exemplo. As crianças aprendem com os exemplos.

Por isso, não adianta ensiná-las a serem responsáveis com o dinheiro se você chega todo dia em casa com compras desnecessárias, presentes e outros itens que estimulem o consumo. A sua atitude também é importante na hora de educá-las.

A educação financeira na infância pode ajudar as crianças a se tornarem adultos mais felizes no futuro.

Afinal, a segurança e o bom relacionamento com as finanças pessoais também podem trazer saúde emocional para qualquer ser humano.

Com essas sugestões, você conseguirá incentivar os pequenos a se relacionarem com o dinheiro de uma forma mais saudável.

Fonte: Escola da Inteligência

 

 

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