Sedentarismo entre adolescentes

Sedentarismo entre adolescentes

Sedentarismo entre adolescentes

Uma pesquisa realizada pela Universidade Federal de Pelotas – UFPel (RS) mostrou que apenas 48% dos 4.325 jovens entre 14 e 15 anos de idade praticam mais de 300 minutos de atividade física por semana (recomendação da Organização Mundial da Saúde – OMS).

Os autores da pesquisa, os educadores físicos Samuel Dumith e Marlos Domingues constataram que os meninos são duas vezes mais ativos do que as meninas. Segundo pesquisa realizada pela OMS em 34 países, apenas 24% dos meninos e 15% das meninas estão praticando atividade física conforme a recomendação.

A pesquisa levou em consideração a prática de atividade física de lazer e a atividade física de deslocamento (como ir à escola a pé ou de bicicleta, por exemplo), não contabilizando a educação física realizada na escola, já que esta não se demonstrou ser efetiva quantitativa e/ou qualitativamente, pois os adolescentes não realizam nessas aulas exercícios com regularidade e intensidade.

Mesmo que 75% dos pesquisados pratiquem algum tipo de atividade física de lazer e 73% caminhem ou vão de bicicleta à escola, a somatória destas ações ainda assim não atinge o nível de atividade recomendado, pela OMS.

As possíveis justificativas para índices tão baixos é a falta de segurança pública (hoje em dia já não se pode mais brincar na rua), a utilização do tempo em atividades sedentárias (televisão, videogame e computador) e também a adesão aos hábitos sedentários dos próprios pais.

 

Os jovens sedentários representam um grupo de indivíduos potencialmente sedentários na vida adulta, o que os predispõem desde muito cedo às doenças crônicas não transmissíveis, como hipertensão e doenças cardiovasculares. Por isso a grande importância de se colocar em prática ações que mudem este quadro, estimulando as nossas crianças e adolescentes a serem mais ativos a partir de atividades que para eles sejam agradáveis como esportes, andar de bicicleta, patins e diminuir o tempo que assistem TV e usam computadores. Daí a necessidade de investimentos em parques comunitários e centros esportivos seguros para acesso de toda a população, contribuindo assim para um estilo de vida mais saudável a todos.

 

Fonte: http://www.saude.br/

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