O que fazer quando a criança não quer comer

O que fazer quando a criança não quer comer

O que fazer quando a criança não quer comer

Especialistas destacam que há duas classificações para a falta de apetite infantil: a orgânica e a comportamental.

  • A falta de apetite orgânica ocorre porque a criança tem alguma doença infecciosa ou está com carência de nutrientes, como vitaminas e minerais. Num e noutro caso, os sintomas dessa criança normalmente são apatia, palidez, fraqueza, sonolência, pele seca, cabelos finos e quebradiços, rachaduras nos cantos da boca e sangramento nas gengivas. A solução é levá-la ao pediatra e a um nutricionista para que, com o acompanhamento profissional conjunto, o problema seja solucionado.
  • A falta de apetite comportamental, esclarece a especialista, tem origem na dinâmica familiar e pode originar um ciclo vicioso, difícil de ser corrigido: a criança não quer comersimplesmente porque quer chamar a atenção e acaba ganhando algum alimento de fácil aceitação, como uma bolacha recheada, mesmo estando no horário de uma refeição principal, como o almoço ou o jantar. Ao perceber que essa tática dá certo, a criança repete a atitude constantemente.

 

Pai e mãe devem ter em mente o seguinte: quando a fome apertar, a criança vai comer. Mas, nada de alarmes, não é preciso deixá-la com fome. Há caminhos bem mais suaves para persuadi-la a alimentar-se. O primeiro passo é verificar se realmente não há nenhum problema de saúde, ou seja, se a falta de apetite não é de origem orgânica, incluindo o início da dentição, o que também resulta no desinteresse pelos alimentos. Não havendo nenhum problema do gênero, papai e mamãe devem adotar alguns procedimentos quando a criança não quer comer:

  • Nunca ofereça muita comida à criança, ela tem o estômago pequeno;
  • Varie os alimentos. A mesma comida, todos os dias, não desperta o interesse. Incremente o prato com algum alimento de cor diferente daquele que você ofereceu anteriormente, por exemplo;
  • Evite que a criança fique “beliscando” entre uma refeição e outra;
  • Mantenha verduras e legumes em todas as refeições. Mesmo que a criança não aceite, não a obrigue a comer, assim ela ficará com raiva do ingrediente. Deixe lá, a constante presença desses alimentos despertará a curiosidade da criança;
  • Em contrapartida, não ofereça sopas batidas no liquidificador para que a criança ingira verduras e legumes. Essa tática dificulta o estímulo do paladar, por não permitir que a criança reconheça os diferentes sabores;
  • Respeite os gostos de seu filho, às vezes a criança não quer comer porque não gosta realmente de determinada comida e, mesmo nos primeiros anos de vida, a criança já tem preferências e aversões alimentares. Às vezes, por não gostar de um ou de outro ingrediente, ela rejeita toda a refeição;
  • O ambiente onde as refeições são realizadas deve ser tranquilo. Desligue a TV, abaixe o volume do rádio e evite discussões;
  • A criança com mais de um ano e que ainda toma muitas mamadeiras ao dia pode ter dificuldades em aceitar os alimentos sólidos, neste caso é melhor diminuir as mamadas;
  • A criança não gostou da comida. Por zelo, muitas mães preparam a refeição dos filhos separadamente, usando poucos temperos. O problema é que às vezes a comida fica sem gosto algum. Experimente os alimentos antes de oferecê-lo aos menores;
  • Não dê sucos e refrigerantes durante a refeição, porque a capacidade gástrica da criança ainda é limitada. Se ela tomar um desses líquidos pode não ter espaço para a comida;
  • Não force seu filho a comer. Se ele ficar com fome, vai alimentar-se na próxima refeição;
  • Não ofereça comida fora de hora. A criança que passa o dia inteiro comendo dispensa as refeições principais pelo simples fato de não estar com fome;
  • Deixe a criança comer com as mãos. Ela se diverte manipulando a comida e vê nesse momento uma ocasião prazerosa, agradável;
  • Nunca prometa uma recompensa, como por exemplo, “coma o arroz que eu lhe dou um sorvete”. Assim você fará com que seu filho tenha desprezo pela comida;
  • Não faça a brincadeira do aviãozinho. A hora é de comer, não de mimar a criança;
  • Não adianta pedir para seu filho comer cenoura se você está comendo um sanduíche, ele naturalmente irá querer comer o lanche, pois se você despreza a cenoura, é porque o outro alimento deve ser mais gostoso;
  • Por fim, seja firme com a criança, sem ser rígida, afinal o momento de se alimentar deve ser prazeroso e não angustiante.

 

Por fim, as mamães e o papais podem também deixar a hora da refeição mais atraente para as crianças com pratoscopostalheres que são desenvolvidos exclusivamente para elas, ideal para tornar a refeição do seu filho mais divertida.

 

Fonte: Alo Bebê

 

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