Não confunda letra feia com Disgrafia

Não confunda letra feia com Disgrafia

Não confunda letra feia com Disgrafia

Disgrafia é um Transtorno de Aprendizagem de origem neurobiológica que afeta de 2 a 3% da população. Segundo uma psicopedagoga esse problema pode vir sozinho ou acompanhado por outros transtornos de aprendizagem como, por exemplo, dislexia, transtorno não verbal, além de outros neuro-comportamentais.

De acordo com a especialista, uma das caraterísticas da disgrafia é a dificuldade crônica e persistente na habilidade motora e espacial da escrita, levando a uma expressão gráfica inadequada e deficitária. Outro fator é a dor ou incômodo frequente para escrever, pressão excessiva no lápis e no papel, troca constante de letra ora cursiva, ora bastão.

A diferença de letra feia e disgrafia é que a primeira vai melhorando com a idade e com as intervenções, ou quando se pede para escrever com calma, a ponto de um dia a escrita se tornar caligráfica, ou seja, perfeita. Já a disgrafia expressa uma grafia sempre ruim e alterada e que gera um constante desprazer e incômodo em quem escreve –  mesmo atingindo a idade prevista para escrever adequadamente.

Para ajudar a desenvolver a habilidade do aluno e melhorar o desenvolvimento escolar é importante um bom trabalho de esquema corporal, onde se percebe as partes do corpo, braços para chegar até as mãos. Outra dica é ligada a atividades de fortalecimento das mãos e dos dedos. Ela aconselha o uso de massinha, por poder trabalhar com a mão inteira. É possível amassar o material com alguns dedos, fazer objetos e formas desenvolvendo habilidades do aluno.

Pintura com tintas, por exemplo, também é interessante. Pode-se fazer atividades com giz de cera, pintura com guache utilizando os dedos, pincel e esponja. O bom é que essas atividades podem ser feitas no papel, tanto na horizontal (em cima da mesa ou no chão) quanto na vertical, colando o papel na parede e pedindo para as crianças desenharem ou pintarem.

É fundamental para o tratamento dos pequenos que os pais e professores possam buscar conhecer melhor o transtorno. Outra dica é nunca comparar a criança com outras. “Nunca compare seu filho ou aluno com ninguém. Só o compare com ele mesmo, como quando ele não conseguia e conseguiu algo”.

Reconheça todo e qualquer esforço, proponha atividades com mínimas possibilidades de errar e converse sempre com ele sobre suas dificuldades e como podem juntos melhorá-las.

 

Fonte: Guia do Bebe

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